sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

The Crow


Há pouco tempo, motivada por um vídeo de uma música dos The Cure, felizmente resolvi ver um filme da década de 90, muito apreciado pelos adolescentes e jovens adultos daquela altura e de que eu não tinha qualquer conhecimento. 
The Crow é um dos filmes que mais me marcaram nos últimos tempos. Pode não ser o tipo de filme que os críticos aplaudem, nem um filme com significados profundos e obscuros escondidos nas entrelinhas que nos fazem reflectir sobre a vida que levamos, mas é, definitivamente, um dos filmes mais belos que vi ultimamente.
A história é muito triste e tocante, um casal de noivos é atacado por um gang num mundo repleto de crime e podridão. É dada ao rapaz a oportunidade de se vingar por aquilo que foi feito. Eric regressa dos mortos para trazer justiça, perseguindo os atacantes.
O filme possui uma atmosfera sombria e triste, mas bela e cheia de esperança de dias melhores "It can't rain all the time", por oposição a toda a melancolia que inunda o filme encontramos o amor de Eric e Shelly, apresentado através de flashbacks, e que é como uma luz na escuridão, uma lembrança de dias melhores.
Brandon Lee encarnou a personagem de Eric e fez, na minha opinião, um óptimo trabalho, se não tivesse falecido durante a rodagem deste filme, este papel teria muito provavelmente impulsionado a sua carreira.



O filme é baseado numa novela gráfica de James O'Barr, editada nos anos 80. Nesta, a história apresenta-se muito mais "crua" do que na respectiva adaptação cinematográfica. Ao lê-la sentimos a crueldade, raiva e ódio latentes à história e especialmente à personagem de Eric.
Durante a leitura senti toda a revolta e dor que a personagem expressa, talvez porque não só o enredo, mas também as ilustrações ajudam na criação destas sensações.
Tanto o livro como o filme marcaram-me imenso, gosto de certos pormenores que encontrei no livro, mas adorei alguns toques especiais acrescentados ou limados no filme.



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